Prisão de influenciador “Vovozona” é estendida por mais 30 dias, decide Justiça Maxsuel Celso Rodrigues, integrante da Turma de Carlinhos Maia, é investigado por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.

Justiça prorroga por 30 dias a prisão do influenciador “Vovozona”
Maxsuel Celso Rodrigues, integrante da Turma de Carlinhos Maia, é investigado por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) determinou a prorrogação da prisão temporária por mais 30 dias do influenciador Maxsuel Celso Rodrigues, conhecido nas redes sociais como “Vovozona”. Ele está detido desde o dia 3 de abril, no âmbito da Operação Epílogo, que investiga o funcionamento de uma organização criminosa com atuação interestadual.
Suspeitas e investigações
Maxsuel é investigado pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL) por suposto envolvimento com o tráfico de drogas. A prorrogação da prisão foi solicitada pela corporação, que alegou a necessidade de mais tempo para concluir o inquérito policial.
“A prisão temporária se apresenta nesse instante imprescindível para as investigações do inquérito policial”, diz um trecho da decisão judicial.
A polícia afirma já haver indícios suficientes de autoria em crime previsto pela Lei nº 7.960/1989, que regula as hipóteses de prisão temporária.
Durante as investigações, o telefone de Maxsuel foi interceptado com autorização judicial. Segundo o relatório policial, ele teria atuado como interlocutor em negociações envolvendo a venda de drogas. Em uma das situações apuradas, o influenciador teria recebido R$ 1.300 por facilitar a comercialização de meio quilo de entorpecentes.
“O investigado figurou como interlocutor em ligações telefônicas interceptadas, nas quais discutiu-se a remessa de droga”, aponta o relatório. “Além disso, os informes das investigações em campo o apontam como membro da organização.”
Operação Epílogo e alcance nacional
A prisão de Maxsuel ocorreu no município de Penedo, região do Baixo São Francisco, durante a deflagração da Operação Epílogo, conduzida pela PCAL com apoio de outras forças de segurança.
A operação tem como objetivo desarticular um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e homicídios. Além de Alagoas, a ação cumpriu mandados em São Paulo, Goiás, Sergipe e Bahia.
Ao todo, foram 22 prisões por mandado judicial e quatro prisões em flagrante, além da apreensão de drogas, armas de fogo e munições.
Defesa nega culpa e pede responsabilidade
Logo após a divulgação da prisão, a defesa de Maxsuel divulgou uma nota oficial, reforçando que se trata de uma prisão temporária e de caráter investigativo.
“A medida não implica em culpa ou condenação”, afirmou a assessoria jurídica. “Confiamos na atuação da Justiça e esperamos que o caso seja conduzido com a seriedade e a imparcialidade necessárias.”