Mais de 23 mil cadernetas de vacinação são avaliadas em Alagoas Ação do programa Vacina + identificou mais de 16 mil crianças com vacinas em atraso; Covid-19 segue entre os imunizantes mais pendentes.

Com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal infantil em Alagoas, a Secretaria de Estado da Primeira Infância (Cria), por meio do programa Vacina +, já avaliou 23.527 cadernetas de vacinação de crianças entre 0 e 2 anos em 59 municípios alagoanos. Deste total, 16.736 cadernetas apresentavam vacinas em atraso, e as crianças foram encaminhadas para atualização junto aos municípios onde vivem.
Monitorando a vacinação
Sendo assim, equipes da Secretaria realizam semanalmente o Censo Vacinal nas cidades, em uma ação contínua de vigilância e monitoramento. As famílias deixaram de concluir a aplicação da vacina contra a Covid-19 em 11.464 casos, mesmo com as campanhas promovidas pelo Ministério da Saúde.
A secretária de Estado da Primeira Infância, Caroline Leite, afirmou que os números demonstram o empenho do Governo de Alagoas em proteger as crianças desde os primeiros anos de vida. “Já analisamos mais de 23 mil cadernetas e encontramos mais de 16 mil crianças que precisavam atualizar a imunização. Esse trabalho, feito em parceria com os municípios, reforça nosso compromisso com a saúde infantil”, destacou.
Segundo Caroline, o processo é colaborativo: a Secretaria realiza o censo e envia os dados para que cada município execute a atualização do esquema vacinal. “Esse trabalho precisa ser uma via de mão dupla. Atuamos de forma intersetorial com as secretarias municipais”, explicou.
Além do monitoramento vacinal, o programa Vacina + também realiza atividades de conscientização junto às famílias. Profissionais da saúde orientam pais e responsáveis sobre a importância de manter a caderneta em dia, além de esclarecerem dúvidas sobre mitos ou reações adversas.
Em resumo, entre os imunizantes com maior cobertura está a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Em 2024, Alagoas atingiu uma cobertura superior a 95%, superando o índice de 2023, que foi de 93,54%, conforme dados da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).