Mãe e filha que comeram ovo de Páscoa envenenado continuam em estado grave Tragédia familiar resulta na morte de uma criança e hospitalização de duas pessoas; ex-namorada do atual companheiro da vítima é a principal suspeita

Mãe e filha que comeram ovo de Páscoa envenenado continuam em estado grave Tragédia familiar resulta na morte de uma criança e hospitalização de duas pessoas; ex-namorada do atual companheiro da vítima é a principal suspeita

Imperatriz (MA) – Um caso chocante de envenenamento por meio de um ovo de Páscoa abalou a cidade de Imperatriz, no Maranhão. Mirian Lira Rocha, de 38 anos, e sua filha Evely Fernanda, de 13, seguem internadas em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal. A informação foi confirmada por boletim médico divulgado pela prefeitura na sexta-feira (18).

Segundo o boletim, Mirian está sedada e intubada, apresentando falência renal e hepática, embora com funções neurológicas preservadas. Apesar do estado grave, houve uma leve melhora em seu quadro clínico. Já Evely enfrenta uma situação ainda mais delicada: também sedada e intubada, ela apresentou piora nas últimas 24 horas.

A tragédia teve início na quarta-feira (16), quando a família recebeu um ovo de Páscoa acompanhado de um bilhete com mensagens afetuosas. Três pessoas consumiram o chocolate: Mirian, sua filha Evely e o filho caçula, João Pedro, de 7 anos. Pouco tempo após a ingestão, os três começaram a passar mal. João Pedro não resistiu e faleceu na manhã da quinta-feira (17).

A Polícia Civil do Maranhão investiga o caso como crime de envenenamento. A principal suspeita é Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, ex-namorada do atual companheiro de Mirian. De acordo com as investigações, Jordélia teria viajado de Santa Inês até Imperatriz com a intenção de cometer o crime, utilizando disfarces – como peruca e óculos – para não ser reconhecida ao entregar o doce.

Jordélia foi presa dentro de um ônibus enquanto tentava retornar para Santa Inês. Com ela, os policiais encontraram os itens usados no disfarce. A motivação do crime, segundo a polícia, seria ciúmes e vingança.

O corpo do pequeno João Pedro foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz. Amostras de sangue de Mirian e Evely foram coletadas para exames toxicológicos, que deverão confirmar a substância utilizada no envenenamento.

O caso segue sob investigação, e a polícia trabalha para reunir mais provas que sustentem a acusação e esclarecer completamente os detalhes da ação criminosa.

Redação

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