Grupo planejava ataque a morador de rua com transmissão ao vivo Operação Desfaçatez prendeu três suspeitos que promoviam violência virtual, tortura de animais, automutilação e radicalismo religioso. Grupo atuava em redes sociais e aplicativos de mensagens.

Grupo planejava ataque a morador de rua com transmissão ao vivo Operação Desfaçatez prendeu três suspeitos que promoviam violência virtual, tortura de animais, automutilação e radicalismo religioso. Grupo atuava em redes sociais e aplicativos de mensagens.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou neste domingo (20) a Operação Desfaçatez, com o objetivo de desmontar um grupo criminoso que articulava práticas violentas por meio de ambientes virtuais. A ofensiva resultou na prisão de três homens, suspeitos de planejar um ataque brutal contra um homem em situação de rua, com transmissão ao vivo nas redes.

Logo, a operação contou com apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e foi resultado de investigações que monitoravam há semanas a atuação coordenada do grupo em aplicativos de mensagens e redes sociais.

Crimes planejados no ambiente virtual

As investigações revelaram que o grupo promovia uma série de crimes virtuais, incluindo:

  • Maus-tratos e tortura de animais, com transmissão ao vivo;

  • Incentivo à automutilação, principalmente entre adolescentes;

  • Radicalismo religioso e discursos de ódio;

  • Planejamento de homicídios com características de execução cruel.

Bem como, entre os detidos está Bruce Vaz de Oliveira, que se apresentava nas redes sociais como ativista ambiental e “protetor de animais”. Na realidade, os investigadores o acusam de adotar animais, torturá-los e matá-los ao vivo na plataforma Discord. Em um dos casos, ele teria retirado a pele de um gato até a morte.

“Passava completamente despercebido. Se dizia ativista da ONU, mas temos documentação do governo americano indicando envolvimento com uma célula terrorista. Um verdadeiro psicopata”, afirmou o delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do RJ.

Quem são os presos

As autoridades também prenderam Kayke Sant Anna Franco e Caio Nicholas Augusto Coelho, além de Bruce Vaz.

Dessa forma, os investigadores identificaram os três como líderes e executores do grupo criminoso que mantinha uma comunidade virtual dedicada à apologia de crimes extremos. A ação também contou com o apoio do Núcleo de Observação e Análise Digital da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Nome da operação: Desfaçatez

O nome da operação, Desfaçatez, foi escolhido para destacar o duplo comportamento dos envolvidos: enquanto exibiam uma imagem de compromisso com a ética e o meio ambiente, nos bastidores promoviam crueldade extrema, intolerância e violência digital.

Portanto, a ofensiva reforça o alerta sobre a radicalização e o extremismo online, que podem se manifestar em ações criminosas de alta periculosidade no mundo real.

Fonte: agência gov

Redação

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