Governo anuncia medidas para reduzir espera no INSS em todo o país A participação será voluntária, mas deve ocorrer fora do expediente regular, sem comprometer o atendimento normal nas agências da Previdência Social.

O Governo Federal lançou um novo programa para acelerar o atendimento no INSS e combater a crescente fila de espera que, em dezembro de 2024, ultrapassou a marca de 2 milhões de solicitações acumuladas em todo o país.
A iniciativa, formalizada por meio de uma medida provisória, institui o pagamento de bônus de produtividade para servidores e peritos médicos que atuarem na análise e revisão de benefícios. O objetivo é otimizar o fluxo de trabalho e diminuir o tempo de espera para aposentadorias, auxílios e perícias médicas.
Programa prevê bônus por produtividade no INSS
De acordo com o governo, os servidores que participarem da força-tarefa receberão um bônus de R$ 68 por processo finalizado, enquanto os peritos receberão R$ 75 por cada perícia médica ou análise documental concluída. O programa tem duração inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação até o final de 2026.
A participação será voluntária, mas deve ocorrer fora do expediente regular, sem comprometer o atendimento normal nas agências da Previdência Social.
Foco nos processos com maior urgência
Entre as prioridades estão os processos com prazos vencidos, as avaliações sociais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e os atendimentos médico-periciais em regiões com alta demanda. O governo pretende, com isso, reduzir os gargalos no sistema e garantir maior agilidade nos pedidos pendentes.
Fila do INSS cresceu em 2024
Apesar de medidas anteriores para controlar o acúmulo de processos, a fila do INSS voltou a crescer a partir de julho de 2024. Entre os fatores que contribuíram para o aumento estão greves de servidores públicos, documentações incompletas e a reapresentação de pedidos inicialmente negados.
Com a implementação do novo programa, o governo espera melhorar os índices de atendimento, reduzir o tempo de espera dos segurados e restabelecer a confiança no sistema previdenciário.