Camisa vermelha da Seleção é estratégia da Nike e não tem relação com o PT, diz CBF Uniforme alternativo do Brasil para a Copa de 2026 gerou polêmica, mas decisão partiu da Nike com foco comercial e visual moderno.

A nova camisa vermelha da Seleção Brasileira, que deve ser lançada oficialmente antes da Copa do Mundo de 2026, tem gerado polêmica nas redes sociais e no meio político. No entanto, a CBF afirma que a decisão é puramente comercial e partiu da Nike, sem qualquer relação com o Partido dos Trabalhadores (PT) ou motivação ideológica.

A informação foi divulgada inicialmente pelo site especializado Footy Headlines, que costuma antecipar lançamentos de uniformes esportivos. Segundo fontes ligadas à CBF, a Nike escolheu a cor vermelha para modernizar o visual da Seleção e atrair o público jovem, em linha com tendências de marketing global.

“Não houve interferência política. A escolha foi da Nike, que tem total liberdade criativa para os uniformes da Seleção”, revelou uma fonte interna da CBF.

Ainda assim, a cor gerou críticas. Políticos como o senador Flávio Bolsonaro se manifestaram nas redes, dizendo que “nossa bandeira nunca será vermelha”. Outros internautas também associaram a camisa ao PT, reforçando a ideia de politização.

A Nike, até o momento, não comentou oficialmente, mas pessoas próximas à empresa reforçam que a estratégia tem como objetivo destacar o Brasil entre outras seleções com um design inédito, ousado e visualmente marcante.

A camisa vermelha marca também uma curiosidade histórica: o Brasil já usou vermelho em 1917, em uma partida improvisada com uniformes emprestados. Agora, será a primeira vez que a cor é adotada de forma planejada e oficial.

O lançamento está previsto para março de 2026. A Nike aposta no apelo visual e na força da marca Seleção para transformar o novo modelo em sucesso de vendas — mesmo com a polêmica.