Avó, padrasto e mãe adolescente são detidos por abandonar bebê com orelha e pé arrancados por cães Recém-nascido foi socorrido com ferimentos graves em Angelândia; polícia investiga abandono e tentativa de homicídio qualificado.

Avó, padrasto e mãe adolescente são detidos por abandonar bebê com orelha e pé arrancados por cães Recém-nascido foi socorrido com ferimentos graves em Angelândia; polícia investiga abandono e tentativa de homicídio qualificado.

Um caso comovente de abandono de recém-nascido mobilizou a cidade de Angelândia, no Vale do Jequitinhonha, interior de Minas Gerais, no último sábado (19). Um bebê do sexo masculino foi encontrado em um lote vago, com ferimentos graves causados por ataques de cães. Ele sofreu amputação parcial da orelha e de um dos pés, o que evidencia a gravidade da situação.

O resgate foi feito por moradores que passavam pelo local e ouviram o choro da criança. Eles imediatamente acionaram a polícia, que providenciou a remoção urgente do bebê. Dada a gravidade dos ferimentos, a vítima foi levada de helicóptero para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, onde permanece internado em estado crítico.

A investigação do caso levou à prisão em flagrante da avó materna e do padrasto da mãe do bebê, ambos suspeitos de envolvimento direto no abandono. A mãe da criança, uma adolescente de 16 anos, também foi apreendida por ato infracional análogo à tentativa de homicídio qualificado.

Segundo depoimentos colhidos pela Polícia Civil, tanto a avó quanto o padrasto teriam visto o bebê chorando no terreno baldio, mas optaram por não socorrer. A omissão agrava a suspeita de participação no crime. Durante buscas na residência da família, a polícia encontrou uma toalha ensanguentada no quarto da adolescente, fortalecendo os indícios contra os envolvidos.

Apesar de negar que tenha dado à luz, a jovem passou por avaliação médica, que confirmou sinais de parto recente. Ela, a avó e o padrasto foram conduzidos ao sistema prisional. O casal adulto foi encaminhado ao presídio de Capelinha, onde aguarda a decisão da Justiça. A adolescente está sob custódia das autoridades responsáveis por menores infratores.

Portanto, o caso segue em investigação e gerou forte comoção em toda a região.

Redação

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