FIFA confirma Brasil como palco da Copa do Mundo Feminina de 2027
A FIFA anunciou nesta quarta-feira, 7 de maio, que o Brasil vai sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027. O torneio acontece entre 24 de junho e 25 de julho e reunirá 32 seleções.
Logo depois, o presidente da entidade, Gianni Infantino, fez o anúncio em seu perfil no Instagram. Ele destacou o papel histórico da realização do torneio em território sul-americano pela primeira vez.
Oito cidades brasileiras receberão os jogos
A organização confirmou as oito sedes:
- Brasília
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Salvador
- Belo Horizonte
- Porto Alegre
- Fortaleza
- Recife
Assim, essas capitais já começaram a preparar eventos comemorativos, com iluminação de pontos turísticos, coletivas de imprensa e ações nas redes sociais.
Governo aposta em legado transformador
O ministro do Esporte, André Fufuca, comemorou a escolha e reforçou que o país está pronto para fazer história.
“A definição das cidades-sede dá forma ao sonho. São locais que respiram esporte e terão a chance de deixar um legado para futuras gerações”, afirmou.
Além disso, Fufuca também destacou que a realização da Copa se insere dentro da Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, coordenada pelo Ministério do Esporte. Logo, o plano busca promover igualdade e abrir novas oportunidades para mulheres no esporte.
Competição será a maior da história
O torneio contará com 32 seleções, repetindo o formato da edição anterior. As vagas foram distribuídas da seguinte forma:
- Ásia: 6
- África: 4
- América do Norte e Central: 4
- América do Sul: 4 (incluindo o Brasil)
- Europa: 11
- Oceania: 1
- Torneio classificatório: 3 vagas extras
Bem como, desde a primeira edição, realizada em 1991 na China, o campeonato consagrou cinco seleções diferentes. Os Estados Unidos lideram com quatro títulos. O Brasil, apesar do protagonismo, ainda busca seu primeiro troféu.
Marta lidera entre as maiores artilheiras
A rainha Marta, camisa 10 da seleção brasileira, é a maior artilheira da história das Copas do Mundo Femininas, com 17 gols marcados.
Ela superou nomes como Abby Wambach e Birgit Prinz, que marcaram 14 vezes cada. Além disso, o Brasil vai estender seu recorde ao disputar sua décima edição consecutiva do torneio.
Outras jogadoras históricas incluem Formiga, que participou de sete Copas, e Cristiane, que soma 11 gols no torneio.
Estratégia nacional busca descentralizar o futebol feminino
Marileia dos Santos, ex-jogadora da seleção e atual diretora de políticas para o futebol feminino, explicou os planos para o futuro.
“Queremos levar o futebol feminino para todos os cantos do país. Vamos formar técnicas, árbitras e dirigentes, além de incentivar mais meninas a praticar o esporte”, destacou.
Em resumo, o Ministério do Esporte lidera também um Grupo de Trabalho Interministerial, com a participação de outras pastas do governo federal, para garantir a infraestrutura e o sucesso do evento.